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Mães de jovens mortos pela polícia querem ser pesquisadoras da UFRJ para conquistar direitos para familiares

Processo seletivo da Rede de Atenção a pessoas Afetadas pela Violência de Estado (RAAVE) junto à UFRJ mobiliza 162 mães de jovens mortos por agentes públicos. Mais de 80% são moradoras de favelas e ganham menos de 1 salário mínimo. A maioria tem forte engajamento por direitos, mas sofre com abandono do poder público

Renata Dutra por Renata Dutra
30 de julho de 2024
em Notícias, Destaque, Acervo
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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RAAVE lança 100 bolsas de pesquisa na UFRJ para mães de vítimas de violência de Estado
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Um processo seletivo na universidade trouxe à tona a dura realidade social de mães de jovens que foram mortos pela polícia no RJ. Além da dor da perda violenta de seus filhos, elas amargam condições precárias de vida. Isso, contudo, não é capaz de impedi-las de se organizarem coletivamente não só para buscar justiça para seus filhos, como também para conquistar políticas públicas para familiares, e defender direitos sociais da população em geral.

Os dados são das inscrições do programa de bolsas de pesquisa da RAAVE fomentado pelo Ministério da Justiça junto ao Instituto de Psicologia da UFRJ. As 162 mães inscritas são candidatas para as 100 vagas de bolsistas da RAAVE, e terão como missão não só acolher novas mães que perderam seus filhos, mas também ajudar a desenvolver uma proposta de política pública para famílias afetadas pela violência de Estado. 

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Em meio a suas tarefas, elas ajudarão a identificar as dificuldades que impedem essas famílias de terem pleno acesso a seus direitos. Os próprios dados socioeconômicos das suas inscrições parecem já estar contribuindo para o cumprimento deste objetivo.

Segundo as inscrições, mais de 80% são mulheres que ganham menos de 1 salário mínimo. Do total, 94% tem outros filhos além do que foi assassinado, e mais de 60% possui renda familiar inferior a 1 salário mínimo. Apenas 9% tem algum vínculo empregatício. A maioria está desempregada, é dona de casa ou autônoma. A principal fonte de renda delas são programas sociais como o Bolsa Família.

“Muitas vezes, o filho assassinado era a pessoa que auxiliava em casa financeiramente. O assassinato desse jovem traz não só a dor da perda, mas também o empobrecimento dessa família. E a falta de uma política pública psicossocial dirigida para essas famílias, acaba abrindo margem para o adoecimento dessas mulheres, que por consequência, ficam cada vez mais distantes do mercado de trabalho.  É uma bola de neve, que produz uma série de outros problemas, com consequências nefastas para elas e seus outros filhos.” (Dejany Ferreira, coordenadora técnica da RAAVE)

Quando perguntadas sobre quem as ajudou quando mais precisaram, ganham destaque as menções de ajudas de familiares, amigos e movimentos de mães que também perderam seus filhos. Em um segundo bloco de menções, aparecem as Igrejas, a Defensoria Pública, as organizações de direitos humanos, os grupos de psicologia e os projetos sociais. Já a Imprensa aparece em um terceiro bloco de menções, juntamente com o Ministério Público, as Comissões Parlamentares, a OAB, os movimentos sociais em geral, além dos serviços públicos do SUS e do SUAS. Governos ocupam a pior colocação, superando apenas as Polícias, que não foram sequer mencionadas.

Apesar das difíceis condições de vida, a maioria das candidatas já participa de coletivos de familiares e movimentos de direitos humanos. Quase 60% tem experiência de atividades com instituições públicas para tratar de direitos.

“Em geral, o engajamento delas é um potente mecanismo de produção de saúde, seja quando elas acolhem outras mães, seja quando elas se descobrem lideranças fortes, que podem mudar a realidade com suas lutas. Isso é muito importante, e por isso acreditamos que fortalecer esse tipo de organização é o caminho para gerar uma boa proposta de política pública, reconhecendo o papel delas na produção de saúde psicossocial para famílias afetadas pela violência de Estado.” (Guilherme Pimentel, coordenador técnico da RAAVE) 

 

Aliança da Universidade com o saber popular

 

Quanto à escolaridade, mais da metade das candidatas nunca passou do Ensino Fundamental. No entanto, ao contrário dos processos seletivos clássicos, isso não as impede de participar do programa de bolsas. Isso porque a RAAVE aposta na aliança entre a academia e os saberes populares.

“Para nós, a produção de qualquer política pública que se pretenda eficiente precisa ter a centralidade de quem vive a realidade. Não podemos produzir nada sobre a vida das pessoas sem as próprias pessoas. Por isso, essas mães serão pesquisadoras e assinarão a coautoria dessa proposta de política pública.” (Mariana Mollica, coordenadora do programa de bolsas da RAAVE/UFRJ)

A RAAVE foi fundada após a chacina do Jacarezinho e é composta por grupos clínicos de saúde psicossocial, coletivos de mães e familiares, UFRJ, UFF, UERJ e PUC-Rio, FIOCRUZ, instituições de direitos humanos, equipe psicossocial da Defensoria e sua Ouvidoria.

 

Fonte: Coordenação Técnica da RAAVE

 

Renata Dutra

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