Termina nesta sexta-feira, dia 18, o prazo para inscrições no Ciclo de Oficinas Portal Favelas e Educação Popular, destinado a todos e todas que querem contribuir para o enfrentamento do racismo e da necropolítica.
O evento, gratuito, é organizado pelo projeto “Portal Favelas no combate à Covid-19 – Saúde Mental, Politização e Informação Preventiva” – uma parceria entre o Portal Favelas, a FioCruz, a UFRJ e outras instituições. O público alvo é de lideranças comunitárias, comunicadores populares, ativistas de movimentos sociais e de coletivos que atuem nas favelas.
O ciclo é também dirigido a dirigentes de associações de moradores, jovens que trabalhem com cultura, arte, esporte, lazer, educação popular, comunicação popular, na área da psicanálise das clínicas de borda, saúde mental comunitária e empreendedorismo nos territórios de favelas.
Serão ministradas aulas virtuais lideranças periféricas, da cidade e do campo; indígenas, camponeses do MST, conhecedores do universo das periferias brasileiras junto à Universidade e intelectuais orgânicos. Os encontros se darão ao longo de 10 sábados consecutivos, sempre de 10hs às 13hs, sendo que a cada sábado teremos duas oficinas.
O ciclo é composto por 20 oficinas, divididas em 4 grandes grupos temáticos:
1)Direito à Cidadania,
2)Direito à Comunicação popular,
3) Saúde e Saúde Mental nas Favelas e Periferias e
4) Autossustentabilidade alimentar.
Clique no link para conferir a programação – https://docs.google.com/document/d/1-S7fANkcPxXy9VJzyh5VjFUPDyeVHu0aB5T-_B2AONk/edit
Se voce está interessado, deve se inscrever, preenchendo o formulário <https://bit.ly/portalfavelas > até o dia 18 de março.
Existe um limite máximo de 100 inscrições e ainda há algumas vagas para todo o Estado. Os inscritos poderão assistir e participar de todas as 20 oficinas oferecidas ao longo do ciclo, mas também poderão optar por aquelas q considera mais interessantes, assistindo no mínimo 5, escolhidas a seu critério.
O ciclo de oficinas procurará se basear nos princípios de educação popular desenvolvidos pelo educador brasileiro Paulo Freire, cujo centenário de nascimento foi comemorado no ano passado. Portanto, baseado numa educação libertadora, aonde todos/as temos algo a aprender e também a ensinar. Essa direção se conjuga com o princípio ético psicanalítico de que o saber silenciado, ao ser escutado e legitimado, produz transformação subjetiva e social. O objetivo é contribuir na formação política das lideranças comunitárias, lhes dando maior validade epistêmica e autoconfiança da comunidade nas batalhas cotidianas que travam por mais direitos e mais democracia, dentro e fora de seus territórios.
Coordenação: Orlando Guilhon e Mariana Mollica