Em nota divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, o uso de máscara voltou a ser obrigatório no campus e em locais fechados, como: espaço de aglomerações e no transporte coletivo institucional. A medida foi tomada devido ao aumento de casos de covid-19, no estado do Rio de Janeiro, como consta na última versão do Plano de Convivência com a covid-19 da Fiocruz, publicado no dia 01 de junho.
Por conta do novo cenário da pandemia no país, instituições como Universidade Federal Fluminense – UFF, também adotaram a medida de segurança, como informa em nota. As medidas seguem a orientação do grupo criado pela Universidade para planejar e executar ações de prevenção à doença.
De acordo com dados do Panorama da Covid-19, divulgado semana passada pela Secretaria Estadual de Saúde – SES, aponta que no estado do Rio de Janeiro, cerca de 18,4% dos exames foram positivos, e mostra ainda aumento nos atendimentos nas Unidades de Pronto atendimento e solicitação de leitos. Já na capital, os testes positivos chegam a 20%. Autoridades sanitárias e profissionais da saúde alertam para a importância da vacinação.
Vale lembrar, que o indivíduo só está 100% protegido da doença com a grade vacinal completa, e mesmo assim não anula o risco de contrair a doença. A vacina apenas faz com que a enfermidade venha de forma mais branda, sem causar consequências graves. “As vacinas e o alívio do sistema de saúde têm contribuído para a redução da letalidade no Brasil e em diversos outros países que alcançaram altas coberturas de vacinação. Importante reconhecer, portanto, que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações”, afirma o Boletim do Observatório Covid-19 -Fiocruz.
Nesta quinta-feira (02), o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que vão autorizar a 4ª dose da vacina contra a covid para maiores de 50 anos. Antes a dose só estava liberada para maiores de 60, e para os imonossuprimidos, ou seja, pessoas que possuem algum tipo de deficiência imunológica, como: pessoas com HIV, indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea, pessoas com lúpus, etc.
Segundo matéria publicada pela BBC, em pouco mais de um mês, o país registrou uma alta de 78,3% em novos casos. Alguns fatores como relaxamento das medidas preventivas e redução da imunidade contra a covid-19 meses após a vacinação, explicam esse aumento.
Nas últimas 24 horas, cerca de 40 mil novos casos foram contabilizados, como apontam dados do Conselho Nacional de Secretaria de Saúde – CONASS. Mas por conta da vacinação ter avançado, a média móvel de óbitos, não tem passado de 200 mortes por semana, número bem menor que o observado antes da vacinação.
Se você ainda não completou o esquema vacinal contra a covid-19, vá até o posto de saúde mais próximo e vacine-se! A vacina salva vidas.