Uma das primeiras propostas que pensei, logo no lançamento do Programa Cultura Viva, no Governo Lula, gestao Gilberto Gil, como fui lembrado hoje por componentes da gestão à época. Com proposta da deputada federal Benedita da Silva e relatoria de Lídice da Mata, as Escolas Públicas podem se transformar em Pontos de Cultura.
Uma das primeiras propostas que pensei, logo no lançamento do Programa Cultura Viva, no Governo Lula, gestao Gilberto Gil, como fui lembrado hoje por componentes da gestão à época. Com proposta da deputada federal Benedita da Silva e relatoria de Lídice da Mata, as Escolas Públicas podem se transformar em Pontos de Cultura.
O sistema de redes das Escolas Públicas e a diversidade identitária e cultural que ela abriga, são, em si mesmos, Pontos de Cultura, que podem dar outra finalidade para seus equipamentos, na relação com os moradores de seus territórios, também nos finais de semana.
Das Folias de Reis, as tradições afro e indígenas, cerzidas pela gastronomia, pela espiritualidade e demais tradições, o fazer Cultura vai resultando dessa potencialidade, e o papel do Estado vai ficando cada vez mais claro: criar condições de acesso e circularidade para a cultura feita pela população.
Assim, os Pontos e Pontões de Cultura, das proximidade das Escolas, tornam-se parceiros e referências para que a Escola descubra sua potência e novos desafios.
A Escola é Cultura Viva, na arquitetura da criação e da resistência, nesse tempo ainda, da arquitetura da destruição, em curso na gestão atual, que seja de pouca duração.
Adair Rocha
Adair Rocha
Professor titular da UERJ e da PUC-Rio e atual Diretor do Departamento Cultural da UERJ.
Fonte: Câmara dos Deputados / Educação, Cultura e Esportes