Neste domingo (03/04) o Secretário Nacional de Políticas para Territórios Periféricos, Guilherme Simões, deu continuidade à agenda de preparação da Caravana das Periferia, programa do Ministério das Cidades. Desta vez, o Secretário que neste fim de semana percorreu outros territórios como a Rocinha, Providência, Maré, Mangueirinha, Parque Vila Nova – Duque de Caxias, Chapéu-Mangueira, Cascadura e Niterói, finalizou a última visita do domingo na quadra da Avenida Central, próximo à sede do Instituto Raízes em Movimento.
Com o objetivo de apresentar a secretaria e a ideia da Caravana das Periferias, a reunião que foi aberta ao público, contou com lideranças populares, organizações de favelas, coletivos e pessoas que têm contribuído em seus territórios. Segundo o Secretário, dentro das especificações de urbanização e prevenção de riscos na favela, a ideia da Caravana é percorrer os territórios, identificar as iniciativas, dialogar e aprender com elas, com a perspectiva de integrar suas reivindicações na política pública.
A reunião também abordou sobre o Fórum Popular do CPX, que é formado por mais de 20 organizações e apresentaram ao Secretário o Plano de ação popular do CPX – agenda 2030, onde aborda sobre demandas do território.
Após a reunião, a Vereadora Mônica Cunha falou com o Portal Favelas sobre a volta da secretaria que foi extinta durante o governo Bolsonaro, “A volta dessa Secretaria de periferia tendo à frente um jovem negro que veio da favela é brilhante. É de fato botar quem entende e sabe a frente de políticas para de fato virar políticas públicas. O Presidente Lula agora no seu terceiro mandato, está dando prioridade à população negra do Brasil. Isso a gente não pode negar, a gente está vendo as pessoas que estão nos Ministérios. Todos eles antes de estarem nessas posições, já atuavam e agora estão lá para pensar junto com o Presidente políticas públicas para este povo. Como Vereadora também estou com eles para somar, para de fato construir e começar a parir um novo país, mas um que seja sem racismo, um país antirracista”, concluiu a Vereadora.